domingo, 23 de março de 2008

Resumo inicial

xxxQuase todos, senão todos, reconhecem que são inúmeras as variações lingüísticas em nossa sociedade. E acredita-se que em determinadas circunstâncias uma ou outra variação lingüística se apresenta mais adequada ao ato comunicativo
xxxPor ser bastante abrangente, sem prejuízo da clareza, a classificação de Halliday, McIntosh e Strevens (1974) nos dá uma boa idéia das possibilidades de variação da língua. São essencialmente dois os tipos de variedades: Dialetos e registros. A variação dialetal ocorre em função de quem produz o discurso, e se subdivide em seis dimensões: A territorial, a social, a de idade, de sexo, a de geração e a de função. Já a variação de registro, ocorre em função da condição circunstancial, da situação em que se está utilizando a língua, e se subdivide em três tipos: Grau de formalismo, modo e sintonia.
xxxCastilho (1988) nos adverte sobre a resistência de alguns preconceitos em relação à maneira "correta" de usar a língua. Segundo sua percepção, o conceito de norma culta ou padrão, pode ser entendido em um sentido amplo e em um sentido restrito. No sentido amplo, a norma seria compreendida como um fator de coesão social. No sentido restrito, a norma teria estreita relação com as classes privilegiadas da sociedade.

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